Depois
de alguns dias sem escrever aqui e estou novamente! E para não perder o
costume, nada melhor que um título que além de resumir bem o contexto deste
post, trata-se de um trecho da música Sal da Terra interpretada pelo
Roupa Nova.
Um mais um é sempre mais que dois, uma boa definição para o
momento...assim que me sinto com tantas manifestações e palavras de incetivo
que tenho recebido nos últimos meses. Na sexta-feira passada realizei a
primeira quimioterapia, tive alguns efeitos colaterais como já era esperado,
mas acho que estou reagindo bem e espero que assim continue.
O apoio tem vindo de todos os lados, dos amigos
próximos...dos amigos que estão distantes, dos amigos que fiz no hospital e da
minha família que tem sido meu alicerce, meu porto seguro. Faço
questão de expandir o termo família para denominar também o pessoal do meu
trabalho, a família que escolhi para passar 8 horas do meu dia de segunda à
sexta-feira.
Este post é para agradecê-los,
principalmente à diretoria da empresa e à minha equipe maravilhosa. Após meu logo imaginamos a dificuldade que eu teria com
relação a afastar-me das minhas atividades, me considerava uma workaholic mas descobri que não sou! Sou uma worklover!!!!
Vamos diferenciar estes termos:
Ser “workaholic” significa
perder a noção do tempo do trabalho, ou seja, é ser um trabalhador compulsivo e
dependente deste. Muitas vezes, os “workaholics” levam
muito trabalho para casa, abdicando de seu tempo de descanso em prol de
afazeres, deixando de lado seu parceiro, filhos, pais e amigos. Isso pode se
tornar uma doença, com profundos efeitos colaterais.
O “worklover” trabalha
demais e é feliz. Ele é apaixonado pelo trabalho e vive satisfeito com suas
realizações, sendo mais aberto ao lidar com as dificuldades que surgem.
Os “worklovers” cuidam
do corpo, do espírito e da mente, matérias-primas fundamentais para a
realização de um bom trabalho. Além disso, eles têm vida própria: convivem com
a família, viajam e fazem programas sociais no fim de semana.
Várias pesquisas têm demonstrado que as empresas que
possuem um ambiente mais cordial e receptivo e que procuram apoiar seus
colaboradores nos momentos de dificuldades, tendem a desenvolver profissionais
com perfil de worklover, obtendo maior produtividade e lucratividade, além disto o
funcionário trabalha feliz e sente-se realizado. É bom deixar claro que o "apoiar" não fica restrito à questões financeiras e salariais, muitas medidas que não tem vínculo nenhum com estes elementos, são as que cativam e realmente motivam o funcionário. Atualmente um colaborador motivado e feliz não é necessariamente aquele que ganha os salários mais exorbitantes. O ambiante, a qualidade e as condições proporcionadas para realização do trabalho também contam muito!
Esta semana precisei ficar afastada do meu ambiente de trabalho e da minha
"criançada", o coração ficou apertado...senti falta até dos telefones
tocando ao mesmo tempo! Mas pude manter o contato com a minha equipe e
até realizar algumas tarefas, com o conforto e a segurança da minha casa (devido à baixa imunidade) assim ocupei o meu tempo e me senti útil, o que foi muito bom!
Não poderia deixar de agradecer a diretoria da Transpen (minha segunda casa), à todos os colaboradores pelo carinho, pelo cuidado...e à minha equipe "minhas crias" (Glaucia, Paulo, Ana Lúcia, Alexandre, Célia, Carlos Eduardo e Raphael) que têm demonstrado tamanha dedicação, competência e empenho para continuar cumprindo prazos mesmo com desfalque de pessoal. Me orgulho muito de vocês.
♩♫ Vamos precisar de todo mundo...um mais um, é sempre mais que dois♭♪ !!